SERVIÇOS
Exames oftalmológicos

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AVALIAÇÃO DE VIAS LACRIMAIS

Teste da permeabilidade da via lacrimal, via que escoa a lágrima do olho, não é preciso dilatar a pupila, é indolor e pode ser feito em uma consulta de rotina.

Indicações:

  • Distúrbios da produção/ eliminação das lágrimas

BIOMETRIA POR INTERFEROMETRIA ÓPTICA

Biometria IOLMAster 0 tem a função de medir, com precisão, o comprimento axial do olho, além de fornecer outras medidas de suas estruturas internas (ceratometria, profundidade da câmara anterior e diâmetro da Córnea). Essas medidas são importantes para o cálculo das lentes intraoculares, implantadas principalmente em Cirurgias de Catarata.

 

Indicações: 

Este exame é indicado principalmente para pacientes que serão submetidos à Cirurgias de Catarata ou Cirurgia Refrativa de alto grau de Miopia  ou Hipermetropia.

Campo Visual (Campimetria)

Avalia falhas no campo de visão central e periféricos do paciente, detectando áreas sem visão (escotomas) que podem ser ocasionados por diversas patologias. É também o teste psicofísico que pode variar de um dia para outro, dependendo da capacidade de colaboração do paciente.
A falta de concentração no exame, motivada por cansaço pode falsear o resultado.

Indicações:
• Controle de Glaucoma
• Doenças de Mácula

Curva Tensional Diária

Exame que mede a pressão ocular diversas vezes ao longo de um dia para observar a sua variação. O exame é simples, utiliza-se o tonômetro para fazer diversas medidas em horários diferentes (mini curva tensional) de um só dia. O médico posiciona um pequeno aparelho chamado tonômetro diretamente no globo ocular do paciente. O aparelho é encostado no olho para medir a pressão ocular.

Indicações:

• Auxilia no diagnóstico de alguns tipos de glaucoma

• Monitorar o controle da pressão

Gonioscopia

Exame que permite verificar o ângulo da câmara anterior do olho, onde a íris se encontra com a córnea serve para investigar a suspeita de glaucoma ou para avaliar pacientes que têm a doença. Também auxilia na investigação de tumores da íris, trauma ocular e outras anormalidades.

Indicações:
• Classificação do glaucoma
• Trauma

Microscopia Especular de Córnea

É um exame indolor, que obtém a análise quantitativa e qualitativa (formato, tamanho e número das células) da camada mais interna da córnea, conhecida como endotélio, através da reflexão especular da luz nas células da mesma. Também realiza a medida da espessura da córnea central e apical.

Indicações:

  • Doenças da córnea
  • Edema corneano
  • Pré – operatório de cirurgia da catarata
  • Pré – operatório dos implantes secundários
  • Pré – operatório e acompanhamento de LIOs fácicas

Pentacam

É um exame utilizado na oftalmologia onde se realiza uma tomografia de coerência ótica bilateral da córnea e do restante segmento anterior do olho, com objetivo de diagnosticar algumas patologias oculares.

O pentacam é, assim, um exame oftalmológico que obtém imagens em 360° e em três dimensões (3D) da superfície anterior e posterior da córnea e do cristalino.

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Indicações:

  •  Astigmatismo
  • Catarata
  • Ceratocone
  • Glaucoma
  • Outras

Retirada de Corpo Estranho

Um corpo estranho ocular é qualquer substância externa que fica presa no olho ou na pálpebra, ou qualquer substância que atinja o olho com uma certa velocidade ou força. Este corpo estranho provoca dor e alterações na visão..

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Indicações:

  •  

Teste de Adaptação de Lente de Contato

São realizadas medidas de tamanho, vitalidade e de curvatura da córnea, do grau, da qualidade da lágrima, entre outras, para melhor ajustar a lente. Além disso, há uma escolha minuciosa de qual o melhor tipo de lente para cada caso, sempre atento às características da lente, a forma de uso e aos hábitos de vida do paciente.

Indicações:

  • Pacientes interessados em fazer o uso de lentes de contato

TOMOGRAFRIA DE COERÊNCIA ÓPTICA (OCT)

É o exame capaz de capturar imagens do fundo do olho (segmento posterior ocular). É nessa região onde torna-se possível diagnosticar algumas doenças.

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Indicações:

  • Retinopatia Diabética
  • Edema Macular

Angiofluoresceinografia ou Retinografia Fluorescente

A Angiofluoresceinografia é um exame em que se obtêm imagens digitais da retina após a injeção de um corante (fluoresceína sódica) em uma veia do antebraço ou da mão, avaliando o seu trajeto no fundo do olho, nos vasos da retina e da coróide. É um exame importante para o diagnóstico e acompanhamento de patologias como: retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, alterações da mácula, tumores oculares, membranas, processos oclusivos da retina e degeneração macular retiniana. O paciente deve estar preferencialmente em jejum, deve estar acompanhado, e não pode dirigir após o exame devido a dilatação da pupila.

Indicações:
• Doenças Coriorretinianas
• Doenças do nervo óptico

Biometria Ultrassônica

Este exame busca medir o comprimento axial do globo ocular, sendo perfeito para calcular a lente intraocular que será implantada durante o processo de cirurgia de catarata.
Além disto, este exame também é muito indicado para diagnosticar e para controlar tumores e também o glaucoma congênito.

Indicações:
• Pré – Operatório de Cirurgia da Catarata
• Controle do Glaucoma Congênito

Ceratoscopia Computadorizada ou Topografia de Córnea

Ceratoscopia Computadorizada ou Topografia de Córnea

É o exame que determina a curvatura da córnea, além de avaliar o relevo, o exame irá mapear a superfície e suas irregularidades desde o centro até a periferia.

Indicações:

• Ceratocone
• Astigmatismos irregulares
• Pré – operatório de cirurgia refrativa
• Controle de retiradas de pontos nos transplantes de córnea
• Adaptação de lentes de contato

Exame de Motilidade Ocular (Teste Ortóptico)

Avaliação da função dos músculos que movimentam o olho. Não é preciso dilatar a pupila, é indolor e não altera a visão. Será solicitado ao paciente olhar em várias direções e fazer alguns movimentos com a cabeça enquanto o examinador avalia como os movimentos dos olhos são feitos.

Indicações:
• Forias ( ou desvio latente, é um distúrbio ocular caracterizado pela falta de alinhamento de um ou ambos os olhos)
• Tropias
• Doenças neurológicas

Mapeamento de Retina

Exame realizado utilizando-se o oftalmoscópio binocular indireto. Permite a análise de todas as estruturas da retina, nervo óptico e vítreo, é realizado com as pupilas dilatadas com colírios e não requer nenhum preparo especial. O exame é utilizado um aparelho chamado oftalmoscópio indireto e uma lente que o médico segura entre o olho e o aparelho. Esta lente (convergentes de grande aumento) permite a visualização das estruturas internas do olho.

Indicações:

  • Deslocamento de Retina
  • Antecedentes familiares ou pessoais de deslocamento de retina
  • Doenças da Retina
  • Miopia
  • Entropsias
  • Traumas
  • Pré – Operatório de cirurgia de catarata
  • Pré – Operatório de cirurgia refrativa

Paquimetria Ultrassônica

Realizado para diagnóstico e acompanhamento de patologias da córnea. É também indispensável no planejamento das cirurgias refrativas, pois evidencia edemas, ou afinamentos da córnea, sendo também muito utilizado na avaliação do Glaucoma. Este exame é totalmente indolor e no olho do paciente é instilado um colírio anestésico.

Indicações:

  • Acompanhamento e Prevenção do Glaucoma
  • Pré – Operatório de Cirurgia Refrativa
  • Doenças da Córnea

Retinografia

É um exame de imagem que fotografa as áreas do fundo do olho, como a retina, a coroide, o nervo óptico e os vasos sanguíneos. Também é possível fotografar componentes do segmento anterior tais como: capsula, esclera, conjuntiva e íris. O exame permite a documentação de alterações na retina e no nervo óptico, fundamental no acompanhamento de doenças progressivas.

Indicações:

  • Doenças Coriorretineanas
  • Doenças do nervo óptico

Teste do Olhinho

É o exame do recém-nascido. O teste do olhinho é a avaliação de como um feixe de luz reflete nos olhos da criança. Pode ser realizado logo após o parto e não tem idade máxima para ser feito

Diagnostica doenças congênitas que podem levar a cegueira e até a morte precoce, possibilitando o tratamento necessário.

Ultrassonografia Ocular (Ecografia)

Em um método diagnóstico dinâmico, que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do corpo. Consiste em um meio complementar de diagnóstico, rápido e não invasivo, que permite avaliar a forma, densidade e mobilidade das estruturas e tecidos oculares e da interface vítreo retiniana.

 Indicações:

  • Avaliação do olho idevassável
  • Avaliação dos tumores intraocuares
  • Estudo das patologias vítreas
  • Doenças do nervo óptico e da órbita

Visão Subnormal

É um comprometimento da função visual que impossibilita uma visão normal para os afazeres habituais, mesmo após tratamento e /ou correção dos erros refrativos comuns como uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intraoculares. Essa baixa visão não deve ser confundida com a cegueira, pois o portador da doença tem uma visão útil e é capaz de ler tipos impressos ampliados com auxílios ópticos, que são aparelhos especiais que ampliam consideravelmente a possibilidade de se enxergar.

Indicações:

  •  Adaptação De recursos ópticos especiais
Tratamentos

Capsulotomia por YAG Laser

Yag Laser permite a incisão ou abertura de um tecido intra-ocular, sem a necessidade de abertura cirúrgica do olho. É indicado nos casos de opacidades de cápsula posterior após a cirurgia de catarata (capsulotomia), nos casos de glaucoma de ângulo estreito (iridotomia ou iridectomia) e também para fragmentação de membranas vítreas (vitreólise).

RADIAÇÃO PARA CROSSLINK

Consiste na técnica utilizada para o fortalecimento do tecido corneano. É realizada pela aplicação de radiação ultravioleta à superfície corneana, previamente tratada com colírio, com ou sem remoção do epitélio corneano, com o objetivo de reduzir ou mesmo paralisar a progressão do afinamento corneano que ocorre nos
casos de ceratocone.

DEMAIS TRATAMENTOS

  • Iridotomia 
  • Aplicação de Toxina Botulínica (clínica e estética facial)
  • Exercícios Ortópticos (Trabalham a musculatura do olho)

Fototocoagulação - Laser de Argônio (Retina,Glaucoma e Iridectomia)

Muito utilizada nos tratamentos da retina, como retinopatia diabética, obstruções vasculares da retina, rupturas e descolamentos da retina, e em alguns casos de Glaucoma. Na Retinopatia Diabética o laser é aplicado em toda a retina, preservando-se a mácula. Este tratamento chamado fotocoagulação tem por objetivo a regressão dos vasos anormais da retina, diminuindo o risco de hemorragia vítrea ou distorção retiniana.

Indicações:

  • Alguns casos de Glaucoma
  • Retinopatia Diabética
  • Tratamento da triquíase

TRABLECULOPLASTIA A LASER

A Trabeculoplastia Seletiva a Laser, ou SLT, é um procedimento a laser que é usada para diminuir a pressão intraocular no glaucoma. Ele é usado quando colírios anti-glaucomatosos não estão diminuindo a pressão ocular suficiente ou estão causando efeitos colaterais significativos. Às vezes, pode ser usado como tratamento inicial no glaucoma.

Cirurgias Oftalmológicas

CIRURGIA DE CATARATA

A correção cirúrgica é a única opção para recuperação da capacidade visual do portador de catarata. Trata-se de uma cirurgia nos olhos, realizada através de microincisões, pelas quais é retirado o cristalino opaco com a ajuda de um aparelho de facoemulsificação sendo implantada uma lente intraocular em substituição da catarata removida. A escolha adequada da LIO (Lente Intraocular) é de suma importância para satisfação pós cirúrgica do paciente. O implante de uma LIO possibilita além da restauração da visão uma correção refrativa também, ou seja, uma correção do grau dos óculos.

QUANDO A CATARATA DEVE SER OPERADA?
O recomendado é realizar logo que os primeiros sintomas apareçam, ocorrendo nas fases iniciais a intermediária, como também dependendo das necessidades visuais do paciente. A catarata mais comum é a senil, que aparece por volta dos 60 anos, mas nada impede de um paciente mais jovem ter a doença, inclusive existem as cataratas congênitas, as quais aparecem ao nascimento.

QUANTO TEMPO LEVA A CIRURGIA?
A cirurgia dura em média 15-30 minutos e não há necessidade de internamento, utilizando-se apenas o chamado “Day-Clinic”. Interna, opera e tem alta no mesmo dia.

CIRURGIA DE ESTRABISMO

O estrabismo ocorre quando os olhos estão desalinhados (perda de paralelismo), ou seja, posicionados em direções diferentes. O desalinhamento pode ser constante ou aparecer em determinados momentos. Um dos olhos pode estar na posição correta, enquanto outro pode estar desviado para dentro, para fora, para cima ou para baixo. A correção do estrabismo é realizada através de diversas técnicas cirúrgicas, com o objetivo de obter novo equilíbrio dos músculos oculares e permitir um melhor alinhamento ocular.

QUAL O PROCEDIMENTO REALIZADO?

A cirurgia do estrabismo é feita através da abertura da membrana que cobre o olho denominada conjuntiva, permitindo o acesso aos músculos localizados abaixo dela. Os músculos que serão operados dependerão do tipo do estrabismo de cada paciente. Podem ser realizadas com a aplicação de anestesia local ou geral. Opta-se pela anestesia geral principalmente em cirurgias maiores e as realizadas em crianças, que podem ter dificuldade para colaborar com o procedimento, caso estejam acordadas.

QUANDO A CIRURGIA É INDICADA?

As indicações para a cirurgia do estrabismo variam de acordo com a idade e com as necessidades do paciente. Compõem indicações primárias a presença de diplopia persistente, binocularidade reduzida ou ameaçada, posição anormal da cabeça (torcicolo) secundária ao desalinhamento ocular, diminuição do campo visual secundária ao estrabismo e estética pobre devido ao desalinhamento ocular.

CIRURGIA REFRATIVA

É um procedimento cirúrgico que visa a mudança da refração dos olhos, reduzindo ou anulando as ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia).

QUEM PODE SER OPERADO?
Indivíduos a partir de 18 anos, sendo mais comum após os 20 anos com estabilidade da refração, sem limite de idade. Raramente a cirurgia é realizada em crianças e adolescentes, sendo indicada apenas em condições especiais para evitar a ambliopia (baixa visual por pouco estímulo do córtex visual).

COM QUE GRAUS O INDIVÍDUO PODE/DEVE SER OPERADO?

Astigmatismo = até -6.000 D
Hipermetropia = +0.50 a + 5.000 D
Miopia = -0.75 D a – 10.00 D
Presbiopia (vista cansada) = a partir dos 40 anos

QUAIS OS EXAMES NECESSÁRIOS?

Dentre os exames diagnósticos solicitados para a indicação da cirurgia refrativa destacam-se os seguintes:

*Refração e Acuidade Visual
*Biomicroscopia
*Mapeamento de Retina
*Tonometria
*Topografia Corneana
*Paquimetria
*Microsocopia Especular
*Pentacam (Tomografia de Córnea)
*Avaliação do filme lacrimal

QUAIS AS TÉCNICAS DISPONÍVEIS?

PRK: Necessita apenas de anestesia tópica por instilação de colírio. O procedimento é rápido e indolor. (Laser de superfície).

LASIK: Necessita apenas de anestesia tópica por instilação de colírio. Essa técnica é geralmente utilizada para graus moderados e altos. A recuperação é mais rápida que a técnica de PRK, ocorrendo geralmente em menos de 24 horas após a intervenção. (Laser intraestronal).

FEMTOLASIK: é a técnica mais moderna para correção de grau. Semelhante ao LASIK, sendo utilizado o laser de femtosegundo, ou seja, é 100% a laser. (Laser intraestronal associado ao laser de femtosegundo).

    EXERESE PTERÍGIO

    Cirurgia para a retirada do Pterígio (Espessamento de um tecido com características benignas que tende a crescer para sobre a córnea). As técnicas variam quanto a possibilidade de sua realização com ou sem auto-transplante conjuntival, sendo esse último com menor chance de retorno do Pterígio.

    INJEÇÃO INTRAVÍTREA

    Procedimento indicado para todas as doenças relacionadas à formação de vasos sanguíneos anômalos (novos vasos sanguíneos ruins) como Degeneração Macular Relacionada à Idade, Retinopatia Diabética, Tromboses e Glaucomas de causa vascular. Esses quadros evoluem para melhora após terapia com drogas Anti-VEGF. 

    QUANDO O PROCEDIMENTO É INDICADO?

    A injeção intravítrea é indicada em casos avançados, nos quais os colírios não apresentam bons resultados, já que não chegam de forma concentrada ao problema, localizado na parte interna do olho. 

    COMO O PROCEDIMENTO É REALIZADO?

    A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local e sob sedação. O paciente tem alta no mesmo dia com oclusão do olho operado.

    RECOBRIMENTO CONJUNTIVAL

    A conjuntiva é uma fina camada de mucosa transparente que recobre a esclera, a parte branca dos olhos. Ela é rica em vasos e pode ser muito útil na cicatrização de feridas na córnea. O recobrimento conjuntival é realizado como um retalho, ou seja, é transferido um seguimento de conjuntiva sadia para cima da córnea doente. Ela tem a função de proteger a córnea, melhorando a cicatrização de afinamentos, queimaduras ou infecções.

    Não tem o objetivo de melhorar a visão, pois a conjuntiva é fosca e quando fica sobre a córnea costuma embaçar a visão. A cirurgia é feita com anestesia local ou tópica com colírio anestésico e demora cerca de 30 minutos. Geralmente são utilizados pontos de nylon ou material semelhante para sutura do recobrimento. O recobrimento costuma ser provisório, sendo utilizado até melhora da doença da córnea. Após a melhora, o mesmo pode ser retirado e outros procedimentos podem ser associados para melhorar a visão.

    TRANSPLANTE DE CÓRNEA

    O transplante de córnea é um procedimento cirúrgico no qual a córnea doente ou danificada é substituída por outra córnea de um dador, na sua totalidade (ceratoplastia penetrante) ou parte dela (ceratoplastia lamelar). Veja mais informação em cada um dos tipos de transplante.

    A córnea é a superfície transparente, em forma de cúpula do olho que é responsável por uma grande parte do poder de focagem. A córnea transparente saudável é essencial para uma boa visão. Se esta se encontrar lesada devido a doença ocular ou lesão no olho, pode ficar edemaciada, com cicatrizes ou severamente deformada e, desta forma, distorcer a visão.

    CIRURGIA PARA CERATOCONE

    O ceratocone é um distúrbio chamado ectasia (afinamento) e progressiva, que ocorre na córnea com afinamento central ou paracentral, geralmente inferior, resultando no abaulamento anterior da córnea, na forma de cone. Para esse distúrbio é indicado três tipos de procedimentos cirúrgicos: Crosslinking do Colágeno (CXL); Implante de Anel Intraestronal e Transplante de Córnea.

    CROSSLINKING DO COLÁGENO: O procedimento consiste na aplicação de riboflavina (vitamina B2) que, associada à luz ultravioleta A (UVA), cria novas ligações entre as moléculas de colágeno da córnea, aumentando sua resistência e rigidez. Esta nova terapia fortalece a córnea e inibe a progressão do ceratocone em mais de 90% dos casos, evitando sua evolução para transplante de córnea.
    O procedimento é realizado dentro do bloco cirúrgico sob anestesia tópica com colírio anestésico, tendo o paciente alta no mesmo dia

    IMPLANTE DE ANEL INTRAESTROMAL é uma técnica de cirurgia para correção do Ceratocone. São implantados arcos de anel, feitos de um material rígido, na camada da córnea chamada estroma, causando aplanamento corneando.
    A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local ou sedação leve e o paciente tem alta no mesmo dia e sem nenhum tipo de oclusão, podendo o procedimento ser realizado de forma manual ou com laser de fentosegundo.

    TRANSPLANTE DE CÓRNEA: Quando a córnea perde sua transparência por cicatriz, edema, trauma, opacidades e a visão é reduzida, o transplante de córnea pode ser a solução para o restabelecimento da visão. O transplante de córnea é uma cirurgia onde se faz a troca da porção central da córnea doente por uma córnea sadia doadora. A córnea é a parte mais superficial do olho, transparente, como se fosse o “vidro de um relógio”. No transplante de córnea somente a córnea é substituída, as demais estruturas internas do olho permanecem preservadas (Íris, cristalino, retina). Existem diferentes modalidades de transplante de córnea. No transplante penetrante toda a córnea é trocada. Nos transplantes lamelares somente uma parte da córnea é trocada, sendo indicada de acordo com a doença de base, podendo ser anteriores e posteriores.
    A cirurgia é realizada com anestesia geral ou anestesia local com sedação, dependendo da condição clínica do paciente. O paciente recebe alta no mesmo dia com oclusão do olho operado.

    CIRURGIA DE GLAUCOMA

    O Glaucoma é uma doença crônica e ao mesmo tempo silenciosa, pois o paciente não nota o surgimento da doença até que a mesma tome proporções muito avançadas e com danos graves à visão. A cirurgia de glaucoma é indicada para pacientes nos quais o tratamento clínico com colírios não é o suficiente para controlar o aumento da pressão intraocular e reter a evolução do glaucoma. O procedimento cirúrgico tem como objetivo a drenagem e a diminuição da pressão intraocular (principal sinal do glaucoma), evitando assim lesões graves ao nervo óptico. 

    QUANTO TEMPO LEVA A CIRURGIA?

    O tempo de cirurgia depende da técnica utilizada, mas dura em média 40 ou 50 minutos. A recuperação pode variar de poucos dias a algumas semanas, pois dependerá também da técnica utilizada e se a cirurgia foi feita isolada ou associada à cirurgia de catarata por exemplo.

    QUAL O PROCEDIMENTO REALIZADO?

    A cirurgia de glaucoma pode ser realizada a laser, chamada de trabeculoplastia, essa cirurgia é para facilitar a drenagem do fluido para fora do olho, sendo que alguns pacientes precisam continuar tomando medicamentos depois do procedimento para efetivar resultados. Existe também a trabeculectomia, que é uma intervenção cirúrgica convencional, onde é realizado uma drenagem no olho para diminuir a pressão intraocular, este tipo de tratamento é necessário o uso de anestesia local e relaxante para diminuir o desconforto do procedimento.

    EXERESE DE CALÁZIO

    A Cirurgia ou Exerese de Calázio é o último recurso no tratamento da doença. O calázio é um pequeno cisto ou nódulo, tipicamente entre 2 e 8 mm, cheio de líquido, com um aspecto de “inchaço ou caroço na pálpebra”, frequentemente confundido com terçol. Ele é provocado pela inflamação da glândula de Meibômio, responsável pela produção de secreção sebácea (um líquido muito fino e oleoso que lubrifica o olho) e que fica situada nas pálpebras superior e inferior, imediatamente atrás dos cílios.

    QUAL O PROCEDIMENTO REALIZADO?

    Trata-se de uma pequena intervenção cirúrgica. A operação é rápida, dura de 5 a 10 minutos, e é efetuada sob anestesia local. A Cirurgia de Calázio não deixa cicatriz, em geral é efetuada pela parte interna da pálpebra. Seu tempo de recuperação é curto e os pacientes voltam à atividade normal com brevidade.

    EXERESE DE TUMOR PALPEBRAL

    As pálpebras são os lugares mais comuns para ocorrência de tumores na região do olho, sendo assim, uma série de tumores benignos e malignos podem afetar esta região. Para o tratamento dessas lesões é realizada a EXÉRESE DE TUMOR PALPEBRAL, que é a retirada de lesões palpebrais, benignas ou malignas. 

    QUAL O PROCEDIMENTO REALIZADO?

    O procedimento é ambulatorial, com uso de anestesia local, sem a necessidade de internação hospitalar. O oftalmologista remove a lesão, de preferência inteira (biópsia excisional) ou apenas parte dela para obter o diagnóstico (biópsia incisional) antes de sua remoção por completo.

    PLÁSTICA OCULAR

    A plástica ocular é uma subespecialidade dentro da oftalmologia, que trata dos problemas que envolvem as pálpebras, cílios, vias lacrimais e órbita, corrigindo imperfeições e defeitos de nascimento ou adquiridos. Tem a função de readaptar o olho e suas estruturas anexas aos seus movimentos, funções e aparência habituais e com o melhor aspecto possível.

    TIPOS DE PLÁSTICA OCULAR

    Procedimentos Estéticos

    – Elevação do Supercílio: A queda do supercilio é uma condição pouco identificada pelo paciente. O portador de ptose do supercilio geralmente procura o cirurgião oculoplástico com queixas de excesso de pele palpebral, olhar triste e cansado e bolsas palpebrais. Entre as opções cirúrgicas há técnicas transpalpebrais, técnicas com incisão camuflada no couro cabeludo, endoscópica e ressecções diretas

    – Blefaroplastia (Cirurgia estética Palpebral).  É uma cirurgia realizada para o tratamento da dermatocálase e/ou das bolsas de gordura palpebral, com o intuito de melhorar a aparência da região periocular do paciente, devolvendo um aspecto mais “jovem” a pessoa.

    Procedimentos reconstrutivos

    – Descompressão de Órbita. Trata-se de um procedimento cirúrgico para o tratamento da proptose, ou exoftalmo. A descompressão de órbita compreende uma grande variedade de técnicas e tem como objetivo dar mais espaço para olho acomodar-se na órbita.

    – Cirurgia de Vias Lacrimais. É indicada em casos onde há obstrução de vias lacrimais, e variando da sondagem das vias, essa obstrução leva a processos infecciosos repetitivos.

    Dacriocistorinostomia

    É um procedimento no qual é feito uma drenagem que comunica a superfície ocular a cavidade nasal.

    TARSORRAFIA

    A tarsorrrafia é um procedimento cirúrgico para o tratamento de úlceras da córnea, lagoftalmo, entrópio, proptose, paralisia facial, doença tireoidiana, etc. E consiste em unir a conjuntiva bulbar com a terceira pálpebra afim de proteger a córnea.